@PHDTHESIS{ 2018:1256649469, title = {A dinâmica da viticultura no Polo Petrolina/Juazeiro: uma análise setorial.}, year = {2018}, url = "http://tede.unifacs.br/tede/handle/tede/717", abstract = "A partir da década de 1960, o Submédio Vale do Rio São Francisco vem sendo alvo de fortes investimentos públicos voltados à irrigação e geração de energia, que ocasionaram impactos sociais e econômicos, tanto na área agrícola, quanto no meio urbano. Esse fato contribuiu para que o Polo Petrolina/Juazeiro se tornasse o maior produtor e exportador de uvas sem sementes do Brasil, responsável por mais de 95% das uvas de mesa produzidas e exportadas. Entretanto, após a crise internacional do ano de 2008, no intervalo 2008-2014, as exportações recuaramna ordem de 65%. A partir da análise do desempenho de setores econômicos, é possível identificar a evolução da dinâmica produtiva de um segmento em uma região, e conhecer como está a sua competitividade. Este estudo analisa a dinâmica da viticultura do Polo Petrolina/Juazeiro fundamentada na produção, na comercialização e os desafios que se apresentam aos produtores. O estudo adota a pesquisa exploratória, descritiva, através de abordagem qualitativa e quantitativa em dados secundários. O método de abordagem foi o indutivo e o método de procedimento foi o Estudo de Caso, realizando uma verificação das condições de competitividade da atividade da viticultura, por intermédio do modelo de Diamante de Porter. A pesquisa tem como início uma revisão sobre a evolução do pensamento econômico regional, discorre sobre os modelos clássicos e as teorias de desenvolvimento regional que tratam dos fatores de aglomeração, enfatiza o mecanismo dinâmico de autorreforço e externalidades associadas às aglomerações produtivas propostas por Perroux. Perpassa por Schumpeter, Myrdal, Hirschman, segue na lógica da base exportadora de North a qual defende o desenvolvimento regional a partir do surgimento de uma atividade exportadora baseada em fatores locacionais específicos. Em bases secundárias, registraram-se a evolução da produção e comercialização de uvas no mundo, Brasil e Polo referente ao intervalo de estudo, 2000 a 2014. Para conhecer o potencial da competitividade da viticultura, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com gestores de médias e grandes fazendas, pesquisadores da Embrapa, representantes de Associações, Cooperativas e Valexport Conclui-se indicando que adinâmica do setor da viticultura está baseada em uma interdependência de sistemas e processos, e que a viticultura é importante para o desenvolvimento da região em função da sua geração de empregos dentro e fora da porteira das fazendas nas cidades. Que a viticultura requer frequentes inovações, que parte da produção de uva do Polo está passando por um momento de renovação, acompanhando assim o comércio internacional, mas que, ainda, tem muito que aprender quando o assunto é a expansão comercial da uva e conquista de mercados. O Polo tem capacidade de expandir a sua produção e tem investido em variedades competitivas, mas precisa fortalecer seus laços com o mercado.", publisher = {Universidade Salvador}, scholl = {Desenvolvimento Regional e Urbano}, note = {Desenvolvimento Regional e Urbano} }