@MASTERSTHESIS{ 2017:316569993, title = {Portal Sul da Chapada Diamantina: diagnóstico e os caminhos para o desenvolvimento}, year = {2017}, url = "http://tede.unifacs.br/tede/handle/tede/619", abstract = "Esta dissertação tem por objetivo compreender quais as reais necessidades para o desenvolvimento da região Portal Sul da Chapada Diamantina estão sendo contempladas pelas políticas implementadas pelo poder público. O estudo de caso se dá através da compreensão das reais necessidades da região a partir da pesquisa documental de dados secundários, entrevistas semiestruturadas com representantes governamentais e da sociedade e da pesquisa de campo, com investigação “in loco” pelo autor, para posterior análise de quais destas necessidades estão sendo contempladas nas ações do poder público. O trabalho se inicia com a revisão bibliográfica abordando o conceito de região, essencial para o recorte espacial e definição da poligonal a ser estuda; a relação de hierarquia que se estabelece entre as cidades e a organização em redes urbanas, visando a compreensão do arranjo formado pelos municípios; e, relata os instrumentos de planejamento municipal e a proposta de regionalização do Estado da Bahia, como demonstrativo das diferentes escalas de atuação do poder público no fomento ao desenvolvimento. São realizadas breves considerações sobre as teorias de desenvolvimento regional – contemplando clássicos como Perroux, Myrdal, Hirschman, Rostow, RosenstienRodan, Nurkse e North - e as discussões mais recentes sobre o desenvolvimento endógeno e local, pois as mesmas representam “modelos” do caminho que deve ser percorrido para que se alcance o desenvolvimento. Após a delimitação da região Portal Sul da Chapada Diamantina, apresenta-se uma análise socioeconômica e é avaliada a atuação do Estado diante das necessidades para o desenvolvimento econômico e social da região. Verificou-se que a atuação do poder público não contempla as reais necessidades da região. Tal fato está relacionado a baixa capacidade de investimento das prefeituras e falta de unidade política que dificulta a obtenção de recursos junto aos demais entes federativos. Atualmente, a renda na região é dependente do poder público. O setor agrícola que representava a principal fonte de renda da região entrou em declínio devido a falta de infraestrutura hídrica adequada, potencializando as consequências da seca. O turismo é pouco explorado e não se tem, no curto prazo, perspectivas com relação à exploração mineral na região, frente à ineficiência da infraestrutura logística. Os avanços na área de saúde, especialmente no setor privado, apresentam boas perspectivas de que os investimentos permaneçam. A dificuldade em garantir condições adequadas às estradas vicinais e a falta de energia elétrica em número considerável de propriedades representam um empecilho à agricultura familiar, importante elemento na distribuição da renda. Ressalta-se a falta de uma classe empresarial, pois mesmo diante das vantagens comparativas da região, pouco é feito, aumentando o grau de dependência das ações governamentais. O baixo grau na cobertura da rede de esgotamento sanitário e de distribuição de água pode estar vinculado à maior vulnerabilidade a doenças para àqueles que residem em áreas não contempladas pelos serviços e a necessidade de se buscar formação técnica ou superior em outras regiões ajuda na perpetuação do “privilégio” das famílias de maior renda", publisher = {Universidade Salvador}, scholl = {Desenvolvimento Regional e Urbano}, note = {Desenvolvimento Regional e Urbano} }