@MASTERSTHESIS{ 2007:513214484, title = {Relações interpessoais na organização hospitalar: um estudo de caso na unidade de terapia intensiva neonatal}, year = {2007}, url = "http://teste.tede.unifacs.br:8080/tede/handle/tede/48", abstract = "As relações interpessoais da enfermagem nas organizações hospitalares são colocadas no centro das atenções, numa busca da melhor qualidade dos serviços prestados. A pesquisa aqui relatada teve como objetivos analisar as relações interpessoais na organização e as relações interpessoais da enfermagem na organização hospitalar. Fez-se uma revisão bibliográfica sobre dois temas relacionados a pessoas: as pessoas nas organizações e as pessoas na organização hospitalar. Cada uma dessas dimensões complementa a construção de um conhecimento que possibilita compreender melhor o tema. Na fase empírica, estudou-se o caso de uma organização hospitalar privada, situada na Cidade do Salvador. Esse estudo dividiu-se em três níveis analíticos, com base na pesquisa documental, nas categorias de análise e nas representações sociais. No primeiro, adotou-se como unidade de análise a organização hospitalar estudada, a sua filosofia de trabalho, a sua missão, seus valores e sua estrutura administrativa. O segundo nível deteve-se na caracterização da Unidade de Terapia Intensiva para Recém-Nascidos, considerando a filosofia da assistência prestada. O terceiro nível dedicou-se a analisar as relações interpessoais da equipe de enfermagem da unidade em estudo, composta por 34 profissionais, 10 enfermeiras e 24 técnicas de enfermagem. Os resultados sugerem que as relações interpessoais são decorrentes de outras experiências anteriormente elaboradas, caracterizando um processo recorrente. Apesar de existir uma conscientização da importância das relações interpessoais no resultado da qualidade da assistência prestada, ainda falta na enfermagem uma maior consciência social e profissional. O processo de comunicação é o principal elemento desencadeador da resposta do outro na relação interpessoal, e a ocorrência de conflitos mostra um descompasso entre a competência profissional em detrimento da interpessoal. A responsabilidade do profissional enfermeiro vai além do seu preparo técnico. Ela se identifica com a percepção, a atitude e com os comportamentos éticos, sendo este um fator estratégico na diferenciação da organização no mercado de trabalho. Esse nível de responsabilidade deve ser estimulado na formação dos profissionais, uma vez que a relação interpessoal, base do processo de trabalho da enfermagem, interfere na qualidade da assistência, assim como no olhar de satisfação do ambiente e da equipe de trabalho. Espera-se que os resultados obtidos possam contribuir para um repensar construtivo dessas relações nas organizações e na área da enfermagem.", publisher = {Universidade Salvador}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Administração}, note = {Administração} }