@MASTERSTHESIS{ 2023:724184265, title = {Inclusão digital e direitos fundamentais: uma reflexão sobre a presença digital como vetor de integração e transformação social.}, year = {2023}, url = "http://tede.unifacs.br/tede/handle/tede/867", abstract = "Este trabalho procurou analisar a relação entre inclusão digital e direitos fundamentais em um contexto em que as transformações digitais operaram durante um processo sindêmico de convergência de crises. A questão da pesquisa é: Quais os desafios que as pessoas precisaram enfrentar para acessar e integrar-se ao ambiente digital, para fins de se adaptar e resolver os problemas principais, decorrentes da crise sindêmica da COVID-19? Diante disso, objetivou-se analisar as formas de ressignificação e superação adotadas pelas pessoas para o enfrentamento da crise sindêmica da Covid-19, visando compreender quais as carências existentes em seus mundos para o cumprimento dos direitos fundamentais, no sentido de obter informações para subsidiar possíveis criações de políticas públicas de inclusão digital, a fim de atender as demandas da sociedade para um pós-Covid-19. A pesquisa possui natureza exploratória, alicerçada em coleta de dados, revisão bibliográfica e integrativa com abordagem qualitativa e quantitativa. A estratégia utilizada foi o estudo de caso, com técnica de análise léxica e de conteúdo. E o tratamento de dados foi realizado por meio do software Iramuteq. As categorias de análises foram a inclusão e exclusão digital, direitos fundamentais, políticas públicas, processo sindêmico, presença digital e sociedade. Os principais resultados extraídos das nuvens de palavras, análise de similitude e dendrograma apresentaram como grandes desafios aspectos inerentes à vulnerabilidade econômica, à necessidade de socialização e à adaptação aos novos mecanismos de interações sociais para fins de mitigar os problemas da falta ou diminuição de renda. Ainda demonstrou, nesse sentido, o não poder falar, não poder estar perto, o medo e a imprevisibilidade da subsistência e sobrevivência. As privações desafiaram as pessoas a buscar alternativas para resolver seus desafios, pois não puderam contar com a equidade e amparo, tendo que sobreviver ao vírus e à precarização da estrutura estatal que corroborou com suas dificuldades. As políticas públicas emergenciais demonstraram ter sido incompletas, pois não foram sistematizadas para responder com eficácia suas necessidades básicas, não foram suficientes e nem duraram o tempo razoável para mitigar os impactos das crises. Ações descoordenadas acentuaram desigualdades deixando as pessoas à mercê da própria sorte. Em meio ao caos e à insegurança, uma parte da população buscou mecanismos de ressignificação por meio das inovações tecnológicas presentes no mundo digital. Todavia, outros desafios surgiram, além da privação do “não falar” presencialmente, enfrentaram o desafio do “não falar” por inaptidão ao uso das ferramentas digitais, ou o “não falar” para aqueles excluídos digitalmente. Essa exclusão representa o cerceamento a direitos como o acesso à informação, liberdade de expressão, igualdade de oportunidades etc. Direitos que podiam ter sido instrumentalizados por meio de políticas de inclusão social digital, cuja ausência tem impactos diretos na dignidade da pessoa humana", publisher = {Universidade Salvador}, scholl = {Direito}, note = {Direito} }