@MASTERSTHESIS{ 2017:1969292494, title = {Morte e vida varejista: um estudo no varejo de pneus na Bahia, entre os anos 2000 a 2014, à luz da ecologia populacional das organizações e da estratégia como prática.}, year = {2017}, url = "http://teste.tede.unifacs.br:8080/tede/handle/tede/589", abstract = "O objetivo deste estudo foi analisar a influência exercida por fatores ambientais e organizacionais na mortalidade e no tempo de vida das empresas do varejo de pneus na Bahia, no período de 2000 a 2014. Para viabilizar a discussão teórica, foram utilizadas duas visões distintas das teorias organizacionais: a visão da seleção natural que teve como base a teoria da ecologia populacional das organizações e a visão da escolha estratégica que teve na abordagem teórica da estratégia como prática a principal orientação dos estudos. Emergiram então as variáveis ambientais (Média do PIB; Evolução do IDHM; Frota de Veículos) e as variáveis organizacionais (Gestão Própria; Empresa Familiar; Número de Empregados; Especialista ou Generalista; Idade Gestor; Escolaridade do Gestor; Experiência no Ramo; Liderança; Relação com Fornecedores). Para medir quantitativamente a relação entre as variáveis de interesse sobre a vida e a morte das empresas que compõem a amostra, foram utilizadas duas abordagens: a primeira baseia-se na modelagem da probabilidade de estar morta utilizando o modelo logístico de análise de regressão e a segunda, na previsão da empresa estar viva em função do seu tempo de sobrevivência utilizando o modelo de Cox. Segundo a JUCEB, no período de 2000 a 2014, atuaram na Bahia 1.124 empresas. Deste total, foram obtidos 236 formulários de respostas nesta pesquisa, referentes a 236 empresas varejistas de pneus instaladas em 34 cidades de todas as regiões do estado da Bahia, sendo 57 empresas que encerraram suas atividades no período e 179 que estavam ativas em 31 de dezembro de 2014. Nos resultados se destacaram das doze variáveis preditoras, oito com significância, porém apenas quatro em ambos os modelos de regressão, sendo duas ambientais e duas organizacionais. Estas quatro variáveis se tornaram, portanto, os principais fatores ambientais e organizacionais atuantes na morte e na vida dos varejistas de pneus da Bahia. O ambiente socioeconômico, nivelado pelo PIB Médio municipal, influenciou a mortalidade e menor o tempo de vida das empresas. Já nos municípios com maior frota média, houve maior sobrevivência das empresas. Em relação aos fatores organizacionais, representando os praticantes da estratégia a escolaridade do gestor teve forte influência na sobrevivência e, referente às práticas estratégicas, as empresas varejistas multimarcas tiveram maiores chances de sobrevivência do que as monomarcas. Na descrição da amostra foi confirmada a concorrência com outras populações de organizações comercializando pneus no varejo, como os supermercados e o varejo virtual. Outro destaque foi em relação à minoria do sexo feminino entre os 236 gestores, pois todas as empresas geridas por mulheres estão entre as sobreviventes. Portanto, espera-se que os resultados aqui encontrados e o empirismo da pesquisa sejam de grande importância para os estudos organizacionais e, principalmente, para os estudos da Estratégia como Prática no Brasil, entre os quais ainda predominam ensaios teóricos e análises bibliométricas. Espera-se também que sejam úteis para as empresas sobreviventes do setor, bem como para orientar tomadas de decisões sobre futuros investimentos e novas empresas.", publisher = {Universidade Salvador}, scholl = {Administração}, note = {Administração} }