@MASTERSTHESIS{ 2015:1772059521, title = {Análise da distribuição dos potenciais tubo/solo em gasodutos enterrados de aço carbono API 5L protegidos catodicamente por corrente impressa: influência da proximidade do leito de ânodos}, year = {2015}, url = "http://teste.tede.unifacs.br:8080/tede/handle/tede/564", abstract = "Este trabalho visa analisar as configurações do sistema de proteção catódica da malha de gasodutos da BAHIAGÁS, pela sua grande importância, a qual decorre da instalação de gasodutos de aço carbono próximo a áreas urbanas. Nesse sentido, têm ocorrido dificuldades no momento de sua construção, as quais são decorrentes das interferências ao longo da sua diretriz e na escolha de um local seguro para a instalação do leito de ânodos, devido à observância dos distanciamentos entre esse e o duto protegido para atender à prática recomendada pelos profissionais de proteção catódica no Brasil. Diante dessas dificuldades, alinhadas à necessidade imperiosa de redução de custo de instalação de proteção catódica, esta pesquisa propõe a análise da influência da proximidade entre os gasodutos terrestres de aço carbono e o leito de ânodos, considerando-se as características físicas, químicas e microbiológicas do solo. Aplicou-se metodologia sistematizada na identificação do nível de proteção catódica nos retificadores, próximo ao leito de ânodos e ao longo da diretriz dos gasodutos, objeto das análises e foram utilizados os seguintes equipamentos: milivoltímetro de elevada precisão, sistema de GPS e antena receptora, 2 (dois) eletrodos de referência de Cu/CuSO4 , 2 (dois) bastões em fibra de vidro para extensão dos eletrodos, carretel acoplável à cintura com hodômetro e bobina de cobre nu com extensão de 2 km, instalação de uma chave desligadora automática “ON” e “OFF”, sincronizada via satélite, para desligar e ligar, em frações de segundo, antes que houvesse a despolarização. Mediu-se a resistividade do solo e procedeu-se à caracterização física, química e microbiológica do solo por meio de amostras coletadas no perfil de 0 até 1,6 m, a intervalos de 20 cm, por escavação e tradagem para qual se utilizou um trado holandês com caçamba de 20 cm de altura, 6 cm de diâmetro e volume de 560 cm3. Essas amostras foram encaminhadas aos laboratórios da Embrapa e da UFRB para análise de condutividade elétrica, textura, densidade, granulometria, matéria orgânica, pH, cátions, ânions, V = soma de bases, CTC = Capacidade de troca catiônica. Como resultado, a análise do nível de influência da proximidade do leito de ânodos de um duto enterrado sobre a distribuição dos potenciais tubo/solo mostrou haver bastante uniformidade apesar das variáveis envolvidas, considerando-se as variáveis do solo como eletrólito. As distâncias perpendiculares entre o primeiro ânodo e o duto, consideradas nesta pesquisa, foram: 58 m na faixa do Gasoduto Polo I, 17 m na faixa do Gasoduto Tronco Feira – trecho Santo Amaro e 28 m na faixa do Gasoduto Candeias. Os resultados não confirmam a recomendação da orientação adotada pelos profissionais de proteção catódica do Brasil, de 100 m, embora exista a possibilidade de se flexibilizar essa distância para viabilizar a expansão segura da malha de gasodutos nos espaços urbanizados com custos reduzidos e viabilidade de instalação de proteção catódica, sem estar condicionada à distância de 100 m, a qual é, muitas vezes, inviável.", publisher = {Universidade Salvador}, scholl = {Regulação da Indústria e Energia}, note = {Regulação da Indústria e Energia} }