@MASTERSTHESIS{ 2015:2146901610, title = {Contradições da exploração do trabalho infantil no capitalismo periférico: estudo sobre o trabalho infantil na Bahia}, year = {2015}, url = "http://teste.tede.unifacs.br:8080/tede/handle/tede/448", abstract = "Neste trabalho pretende-se refletir sobre as contradições que envolvem a exploração do trabalho infantil no capitalismo periférico, focalizando a investigação nas condições sociais, econômicas e culturais do trabalho infantil no Estado da Bahia a partir de um estudo comparativo dos resultados do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) obtidos no período de janeiro/2009 a junho/2010 em 10 Territórios de Identidade, totalizando 47 municípios baianos. Inicialmente, faz-se uma abordagem sobre a compreensão atual da pobreza no mundo do trabalho a partir da sua reprodução no capitalismo periférico e das políticas públicas empreendidas como estratégias recentes de combate à pobreza no Brasil. Apresenta-se o contexto do trabalho infantil a partir dos antecedentes conceituais, dos avanços e retrocessos que favorecem a reprodução da pobreza e da exclusão social e o perfil das famílias envolvidas com o trabalho infantil na Bahia, para, em seguida, identificar as ações governamentais de combate à exploração do trabalho infantil implementadas no país e, assim, revelar as condições de execução do Peti na Bahia, focalizando os resultados obtidos em levantamento realizado em 284 núcleos socioeducativos, distribuídos na zona rural e urbana, dos municípios pesquisados. A amostra pesquisada revela que os resultados almejados, a partir da implantação do PETI, no modelo de gestão aplicado, estão comprometidos, especialmente no que diz respeito às ações pedagógicas, por serem executadas por leigos em espaços disponibilizados pelos gestores municipais dissociados do ambiente escolar, sendo na grande maioria precários e inadequados para a execução das ações socioeducativas, impossibilitando a realização de atividades esportivas, recreativas e lúdicas, tornando o programa ineficaz, na medida em que não tem sido observado pelos gestores públicos que o Peti, em sua essência, deve estar integrado às políticas sociais básicas de educação e saúde e, sobretudo, às políticas de inclusão socioprodutiva para as famílias beneficiárias do programa, visando emancipá-las socialmente pela renda e, desta forma, romper com o círculo vicioso de reprodução da pobreza, condição fundamental para erradicar o trabalho infantil, notadamente as suas piores formas no Brasil até 2020.", publisher = {Universidade Salvador}, scholl = {Desenvolvimento Regional e Urbano}, note = {Desenvolvimento Regional e Urbano} }