@MASTERSTHESIS{ 2019:67248831, title = {A política pública de cogestão em unidades prisionais do Estado da Bahia}, year = {2019}, url = "http://tede.unifacs.br/tede/handle/tede/906", abstract = "A presente dissertação trata da importância do aperfeiçoamento da administração prisional, tendo como tema a política pública de cogestão. O trabalho se justifica em razão do avanço do modelo de cogestão prisional em âmbito estadual, responsável pela custódia de cerca de metade do total de presos. Para tanto, a pesquisa traz consigo um problema fundamental: Em que medida os mecanismos de controle e fiscalização podem aperfeiçoar a política de cogestão/terceirização das Unidades Prisionais do Estado da Bahia? Através do método hipotético dedutivo, o pesquisador optou pela abordagem qualitativa de caráter exploratório, a partir da intelecção de vasta bibliográfica e análise dos dados, com a confrontação de uma formulação teórica com a realidade. O objetivo geral da presente pesquisa é, a partir da análise do novo modelo prisional instalado no Bahia, a gestão e a cogestão, propor um modelo de Acordo de Nível de Serviço/instrumento de Medição de Resultado como ferramenta de aperfeiçoamento dos serviços de gestão prisional prestados nas unidades em cogestão no Estado da Bahia. Como objetivos específicos busca identificar potencialidades de aplicação da ferramenta do Acordo de Nível de Serviço para o sistema prisional, além de propor um parâmetro não exaustivo/mínimo de alcance de metas e melhorar a segurança jurídica dos contratos de cogestão. O trabalho ressalta a necessidade de avanço das políticas públicas voltadas à segurança pública, mais especificamente da política prisional, construindo suas bases a partir da concepção humanística adotada no direito penal nacional, compatibilizando-a com as premissas do direito administrativo moderno dentro da perspectiva da administração gerencial. Embora a pesquisa identifique a consolidação da participação da iniciativa privada na política pública prisional, a exemplo do que já ocorre em inúmeros países, conclui, entretanto, que a despeito de avanços, o modelo ainda é insuficiente, razão pela qual propõe uma nova abordagem cujos resultados no tratamento do indivíduo cerceado de liberdade poderiam ser mais efetivos. Seria possível se atingir os objetivos de recuperação do indivíduo apenado pelo aprimoramento do modelo de cogestão prisional vigente? No momento em que a segurança pública é demanda social de primeira ordem, e, considerando que compete ao estado preparar e qualificar o indivíduo apenado para seu inevitável e necessário reingresso à sociedade, a realidade impõe ao estado brasileiro novos desafios que poderão ser respondidos a partir da absorção de concepções cada vez mais moderna, capturando novas ferramentas do mercado privado, dentro dos limites lei", publisher = {Universidade Salvador}, scholl = {Direito}, note = {Direito} }