@MASTERSTHESIS{ 2022:1569803418, title = {Doenças de populações negligenciadas como produto da vulnerabilidade social: um diagnóstico da sífilis congênita no Estado da Bahia, Brasil}, year = {2022}, url = "http://tede.unifacs.br/tede/handle/tede/880", abstract = "As populações em situação de vulnerabilidade social estão mais propensas à ocorrência de doenças em função de suas condições de vida e trabalho. Embora a sífilis seja uma doença milenar, ainda se constitui em um desafio para a saúde pública, especialmente na sua forma congênita e em regiões menos desenvolvidas, o que suscita, da parte da academia, uma melhor compreensão sobre os aspectos que favorecem a sua ocorrência. No mundo, a doença é considerada reemergente, tendo registrado um desenvolvimento muito expressivo no Brasil, especialmente no estado da Bahia. Isto posto, esta dissertação foi desenvolvida com o objetivo de identificar em que medida a distribuição dos casos de Sífilis Congênita registrados na Bahia, entre os anos de 2011 e 2020, foram influenciados pelos indicadores socioeconômicos dos municípios do Estado. Para tanto, a título de procedimentos, este estudo recorreu a uma revisão sistemática de literatura, a uma pesquisa documental nos bancos de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Secretaria Estadual de Saúde e nas Secretarias Municipais de Saúde da Bahia e em entrevistas semiestruturadas com os prepostos públicos que atuam em cargos relacionados ao objetivo do estudo. Para a análise desses dados, adotou-se o geoprocessamento a partir da utilização dos softwares QGis 3.20 e GeoDa. Desse modo, foi possível concluir que a Sífilis Congênita se desenvolve de forma heterogênea no Estado da Bahia, não podendo ser explicada isoladamente por uma correlação com o IDH dos municípios, mas desenhando um padrão espacial que suscita a existência de relações com a atividade turística e a localização de rodovias. Identificou-se a existência de obstáculos para o cumprimento das estratégias públicas de combate à doença, tais como o déficit de profissionais na atenção básica, falhas na educação continuada, imprecisões na notificação dos casos, tempo prolongado para o recebimento dos resultados dos exames diagnósticos e a não adesão das gestantes e suas parcerias ao tratamento.", publisher = {Universidade Salvador}, scholl = {Desenvolvimento Regional e Urbano}, note = {Desenvolvimento Regional e Urbano} }