@PHDTHESIS{ 2013:1168532390, title = {Ativos intangíveis e desenvolvimento local: a contribuição das indicações geográficas}, year = {2013}, url = "http://teste.tede.unifacs.br:8080/tede/handle/tede/468", abstract = "Esta pesquisa concentrou-se em estudar e analisar as principais indicações geográficas no Brasil e, suas possíveis contribuições ao desenvolvimento local. O objetivo geral é investigar e analisar os principais ativos intangíveis existentes nas indicações geográficas brasileiras, através da aplicação das entrevistas e questionários, aplicado junto ao Conselho Regulador das indicações geográficas pesquisadas. Tem-se como pressuposto que a utilização e gestão de ativos intangíveis por produtores, de forma cooperada, pode proporcionar vantagem competitiva nesta economia da informação. A principal motivação para esta investigação concentrou-se na ausência de estudos significativos sobre os ativos intangíveis em organizações complexas, em especial em associações de produtores com selo de indicação geográfica, já que estes tem tido papel significante na geração de valor e ao desenvolvimento local. Os principais temas discutidos ao longo do trabalho abordam questões envolvendo os novos paradigmas organizacionais, as organizações complexas, a propriedade intelectual, os ativos intangíveis, as indicações geográficas e suas estratégias de posicionamento e, uma discussão sobre o desenvolvimento local. Para tanto, utilizou-se como principais referenciais teóricos a abordagem da gestão baseada em recursos (GBR) evidenciada por Penrose (1959) e Barney (1991) e, a eficiência coletiva baseada nos estudos de Hubert Schmitz (1997). Para a pesquisa empírica foi analisadas quatorze indicações geográficas existentes no Brasil registradas no INPI até o ano de 2011, com recorte e concentrando-se em 04 destas, caracterizando a amostra da pesquisa. Metodologicamente trata-se um estudo indutivo, configurando-se como qualitativo e quantitativo, além do tipo descritivo analítico, realizado por meio do estudo de caso múltiplo. Os resultados apontaram que a utilização dos ativos intangíveis pelas indicações geográficas promoveu o enfrentamento de alguns problemas vivenciados por produtores, proporcionando melhores condições mercadológicas e ainda, contribuiu para o desenvolvimento local. Neste sentido, a despeito da classificação dos ativos intangíveis foi proposta outra classificação, acrescentando as já existentes, os ativos geográficos. Foi verificado um aumento da criação de novas indicações geográficas brasileiras no ano de 2012, indicando sua importância neste contexto, fato que reafirma a necessidade de políticas públicas específicas para estimular a criação de novas indicações geográficas nos mais diversos territórios brasileiros, possibilitando assim o desenvolvimento local.", publisher = {Universidade Salvador}, scholl = {Desenvolvimento Regional e Urbano}, note = {Desenvolvimento Regional e Urbano} }